Pai
Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez (João 10.17 – NAA).
Cada afirmação de Jesus sobre o Pai deve ser lida, refletida, digerida com muita atenção e carinho. Somente o Filho conhece ao Pai. Jesus tem absoluta confiança de que é amado. Suas palavras
são intensas: o Pai me ama!
Dentre maravilhosas revelações, Jesus deixa claro como o Pai ama duas lindas características: fidelidade e fé. Fidelidade de um coração desprendido, amoroso, altruísta, desapegado, que se doa.
Fé de um coração que confia plenamente que irá receber a vida novamente. Jesus deu sua vida para recebê-la outra vez, entregou-se à morte por confiar na ressurreição, não hesitou em avançar por saber que o caminho de regresso estava assegurado.
Jesus conhece e nos apresenta o Pai que ama.
Filho
Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado (Efésios 1.6).
Em duas ocasiões bem especiais, batismo (Mateus 3.17) e transfiguração (Mateus 17.5), os céus se abriram e o próprio Pai declarou: Este é meu Filho amado. Jeito doce para mencionar aquele que é doce. Jesus é digno de ser amado porque ele é amor. Não tem como não amar aquele que é puro amor, amor em toda a sua essência, amor em toda a plenitude. Não há qualquer palavra, olhar e pensamento em Jesus que não sejam carregados de amor. Aquele que é amado o ama.
Não qualquer nível de amor, mas o amor levado às últimas consequências, a ponto de Jesus ter entregado sua vida na cruz para salvá-lo. Alguém porventura amou você com amor maior que esse? Jesus é a maior e mais maravilhosa história de amor por você.
Jesus é amado, nos torna amados e nos ensina a amar. Isso mesmo, à medida que percebemos o tamanho do amor dele por nós, ficamos contagiados a ponto de transbordar desse amor pelas outras
pessoas. Podemos dizer como o poeta: Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu (Cântico 6.3). Jesus, nosso bem-amado!
Espírito Santo
Mas o fruto do Espírito é: amor […] (Gálatas 5.22a).
Amor, do grego ágape, faz parte da natureza do Espírito. Deus nos amou sem que oferecêssemos motivos para que ele nos amasse (João 3.16). Segundo Paulo (1Coríntios 13), esse amor é sofredor, benigno, não é invejoso, não se ufana, não é soberbo, não é indecoroso, não é interesseiro, não se irrita, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, alegra-se com a verdade, tudo aguenta, tudo acredita, tudo espera e tudo suporta. E é esse amor que o Espírito derrama em nosso coração (Romanos 5.5).
O amor do Espírito Santo derramado sobre nós é o que nos capacita a amar.
Pr. Rodolfo Montosa