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O Deus majestoso

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Ó Senhor, nosso Senhor, teu nome majestoso enche a terra; tua glória é mais alta que os céus! (Salmos 8.1 – NVT)

Esse salmo, escrito pelo rei Davi, é um cântico de louvor a Deus, que exalta sua grandeza diante de toda criação. Fala de um Deus majestoso e grande, mas também expressa um Deus que se relaciona com seus filhos de maneira pessoal e íntima, conferindo-lhes poder.

O salmista se dirige a Deus exaltando sua glória. O Deus da aliança, Yahweh, é o seu Deus: Ó Senhor, nosso Senhor (Salmos 8.1). A expressão nosso Senhor fala sobre a confiança diante de um Deus tão grande, que é, ao mesmo tempo, o nosso Deus. Jesus, ao ensinar sobre como orar, orientou os discípulos a se dirigirem a Deus como Pai nosso (Mateus 6.9). Deus tem um nome majestoso que enche a terra, e sua glória é mais alta que os céus (Salmos 8.1), mas é o nosso Deus.

Essa grandeza não está apenas nas alturas dos céus, mas na boca dos pequeninos. Tu ensinaste crianças e bebês a anunciarem tua força; assim calaste teus inimigos e todos que a ti se opõem (Salmos 8.2 – NVT). Jesus citou esse versículo para confrontar seus opositores (Mateus 21.16). Após ter curado cegos e coxos, enquanto as crianças gritavam em louvor a ele, religiosos oponentes, indignados, o tentavam cercear. O salmista e Jesus nos ensinam que o louvor sincero surge em meio ao choro de dependência. O inimigo fica emudecido quando se depara com a força improvável que temos diante desse Deus majestoso.

Em seguida, em contemplação (Salmos 8.3), Davi faz uma interessante reflexão sobre a relação desse Deus com a humanidade. Quem são os simples mortais, para que penses neles? Quem são os seres humanos, para que com eles te importes? (Salmos 8.4 – NVT). Certamente o salmista reitera nossa fragilidade diante da soberania de Elohim. Contudo, mesmo diante desse paradoxo, somos portadores de uma grandeza imensurável depositada em nós pelo próprio Deus. No entanto, os fizeste apenas um pouco menores que Deus e os coroaste de glória e honra (Salmos 8.5 – NVT). Não é correto pretendermos ser iguais a Deus, mas é fundamental termos em mente o poder a nós conferido. Ele nos fez à sua imagem e semelhança e nos concedeu dignidade ao nos encarregar de dominar e governar a criação (Gênesis 1.26-27). Em Cristo, essa dignidade é transformada em filiação, de criaturas somos feitos seus filhos, mas, a todos que creram nele e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus (João 1.12 – NVT).

Assim, o poderoso rei Davi expressa sua confiança no Deus majestoso. Temos autoridade sobre toda

criação (Salmos 8.6-8), contudo, é no choro represado que expressamos a força que temos, pois quando somos fracos, então é que somos fortes (2 Coríntios 12.10), e o inimigo fica calado quando gritamos a majestade do nosso Deus. Cristo nos confere um novo estilo de vida ao reverter a tristeza da queda na alegria da salvação, e nos concede sua própria identidade, autoridade e poder (1 Coríntios 15.27), para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre, nos céus, na terra e debaixo da terra (Filipenses 2.10 – NVT). Por isso podemos cantar confiantes: Ó Senhor, nosso Senhor, teu nome majestoso enche a terra! (Salmos 8.9 – NVT). Aleluia!

Pr. Daniel Zemuner Barbosa

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