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Quando Jesus entra na casa

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Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo (Apocalipse 3.20).

Jesus está à porta. Ele bate suavemente, respeitando a liberdade de cada coração, mas também com uma urgência amorosa. Quando abrimos a porta, permitimos que ele entre na casa de nossa vida. Essa entrada não é superficial. Jesus deseja explorar cada ambiente. Ele quer transformar tudo, desde os espaços mais visíveis até os recantos mais escondidos. Vamos refletir sobre três desses ambientes — a sala, a cozinha e o porão — e entender o impacto de sua presença em cada um deles.

A sala: o primeiro encontro (entrarei em sua casa). A sala é o espaço onde as pessoas são recebidas, onde as primeiras impressões são formadas. Quando Jesus entrou na sala de Levi, o cobrador de impostos (Lucas 5.27-32), trouxe consigo graça e inclusão, mas também gerou críticas dos fariseus. Eles questionaram por que Jesus comia e bebia com pecadores. Na sala, encontramos a tensão entre o novo e o antigo, entre a aceitação de Jesus e a resistência das vozes externas. Enquanto alguns não passam desse ambiente, foi ali que Levi (Mateus) deu o primeiro passo para um relacionamento transformador.

A cozinha: amizade profunda (cearei com ele). Ao avançar para a cozinha, deixamos a formalidade da sala e entramos em um lugar mais íntimo. Na cozinha, compartilhamos não apenas alimento, mas também histórias, sonhos e preocupações. Jesus foi acolhido na casa de Marta, Maria e Lázaro (Lucas 10.38-42; João 12.1-3). Esse ambiente simboliza uma relação mais próxima. Na cozinha, Marta servia com diligência, enquanto Maria ouvia aos pés de Jesus. É aqui que aprendemos o equilíbrio entre servi-lo e desfrutar de sua presença. A cozinha nos ensina sobre amizade e comunhão.

O porão: arrependimento e transformação (e ele, comigo). Jesus também quer descer ao porão, aquele lugar onde guardamos o que não queremos que os outros vejam. O porão simboliza nosso interior mais profundo, onde há culpas, pecados e dores escondidas. Quando Jesus visitou a casa de Zaqueu, o cobrador de impostos (Lucas 19.1-10), algo extraordinário aconteceu. Zaqueu abriu seu “porão” e confessou seus erros, comprometendo-se a restituir o que havia roubado e a ajudar os pobres. Jesus, então, declarou: Hoje houve salvação nesta casa. O porão representa o lugar de arrependimento e transformação verdadeira.

Algumas pessoas até deixam Jesus entrar na sala, mas só até aí. Outros convidam para entrar na cozinha. Mas o melhor é que Jesus tenha plena liberdade na casa toda, inclusive no porão. Depois que Jesus entra em nossa casa e transforma cada ambiente, podemos, enfim, descansar em nosso quarto. O quarto simboliza intimidade e paz, um lugar onde podemos repousar sabendo que Jesus está conosco. Não é mais um descanso superficial, mas um descanso verdadeiro, fruto de uma vida entregue e renovada por ele. Jesus não apenas visita, ele deseja habitar. Ao abrirmos a porta, permitimos que ele transforme nossa casa em um lar onde sua presença traz vida, amor e redenção.

Pr. Rodolfo Montosa

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