Tendo feito um chicote de cordas, expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois. Derramou o dinheiro dos cambistas pelo chão, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: — Tirem estas coisas daqui! Não façam da casa de meu Pai uma casa de negócio! Os seus discípulos se lembraram que está escrito: “O zelo da tua casa me consumirá.” (João 2.15-17).
Você já chegou em um lugar que sempre vai e se sentiu muito incomodado pelo que estava acontecendo? Qual foi sua reação? O texto bíblico nos narra que isso aconteceu com Jesus.
A casa do Pai estava tomada por estranhos, que sem temor algum desordenavam tudo e desprezavam tanto a sua presença quanto suas instruções. Jesus agiu imediatamente e declarou com voz firme: “Aqui ninguém faz o que quiser. Saiam agora”.
Um sentimento invadiu seu interior. Jesus percebeu que algo precisava ser feito. Nem sempre percebemos as lutas ou batalhas que se apresentam ou nem sempre nos posicionamos diante dessas situações. A raiva desperta percepções negligenciadas de verdades distorcidas ou injustiça infiltrada.
Quando nasce da justiça ou do respeito, a raiva nos impulsiona ao que precisa ser feito. É o zelo do Jardineiro limpando o terreno. Desperta a percepção da urgência. Exorta a assumir posição que evitamos por medo ou comodidade. Impulsiona a avançar com coragem na direção da verdade.
Jesus tomou posição. Enfrentou batalha da qual não poderia se abster. Precisamos que nossos sentimentos sejam verdadeiramente fruto do Espírito, para que a raiva seja sentida e provoque reações de restauração, como foi com Jesus.
Odilon e Andréia Pereira
