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A nitidez da Trindade

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Ninguém jamais viu a Deus, mas o Filho único, que mantém comunhão íntima com o Pai, o revelou (João 1.18 – NVT).

Embora pareça simples, esse é um texto de complexa interpretação quando comparamos as traduções. A dificuldade está na expressão Filho único, ou Filho unigênito, que em algumas versões aparece Deus unigênito, portanto, criado e não preexistente. No entanto, tal dificuldade teríamos, se não crêssemos na Trindade como expressão plena do Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Na sequência do versículo identificamos o Filho amado, mantendo comunhão íntima com o Pai até chegar o momento de sua revelação plena na pessoa do Espírito Santo. Assim, temos:

Deus Pai: O Deus invisível. Podemos ampliar para irreconhecível, incompreensível. João Batista diz no versículo anterior pois a lei foi dada por meio de Moisés (João 1.17a), logo, somos levados a relembrar a relação de Deus com Moisés. Desde o seu chamamento, Moisés presenciou manifestações do poder de Deus, chamadas de “Teofania”, mas não necessariamente viu a Deus. Em Êxodo 33.11, lemos que o Senhor falava com Moisés face a face, mas, o versículo 20 diz: você não poderá olhar diretamente para minha face, pois ninguém pode me ver e continuar vivo (NVT). Considerando que Moisés permaneceu vivo, seu encontro face a face com Deus foi uma evidência de sua glória, suficiente para gerar temor e obediência. Ali já tínhamos um vislumbre da Trindade.

Deus Filho: O Deus visível. É o que lemos em Colossenses 1.5a (NVT): O Filho é a imagem do Deus invisível. Se era impossível ver e compreender Iavé, em Cristo temos essa viabilidade. A Lei de Moisés se tornou uma forma de mantermos o relacionamento com Deus e entre as pessoas. Mas a vinda de Cristo inaugura a era da graça, mas a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo (João 1.17b – NVT). Jesus é o Filho unigênito, manifestação do Deus unigênito, assim, a Palavra se tornou ser humano, carne e osso, e habitou entre nós. Ele era cheio de graça e verdade. E vimos sua glória, a glória do Filho único do Pai (João 1.14 – NVT). Jesus é a forma humana da glória do Criador, a forma visível, do Deus invisível. Nele temos o acesso à Trindade.

Deus Espírito: O testemunho. Mesmo com a vinda de Cristo, não teríamos condições humanas de olharmos para Deus Pai e Deus Filho, de forma a crer em seu poder e nos entregarmos ao seu chamado. Essa viabilidade é a ação do Deus Espírito que gera em nós a visão e a fé espirituais para reconhecermos o Salvador, porque quando, porém, vier o Consolador, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim (João 15.26 – NAA). Ele é a testificação que torna nítida a obra da Trindade.

E assim temos a obra completa que começa com um vislumbre e culmina no testemunho que o Espírito gera em nós de que somos criados pelo Deus invisível, que se torna o Aba pelo Deus invisível pela ação do Espírito Santo concedido a nós pela graça, para que brilhe sua luz por meio de nós e que seu amor seja nítido por meio de nós.

Pr. Daniel Zemuner

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