No domingo, 7 de abril, recebemos a Cia Nissi de teatro nos cultos do Espaço Esperança, com a peça “A geração de Dorcas”.
A Companhia Nissi, de forma reverente, dramática e magistral, em uma releitura da ressurreição de Dorcas (Atos 9.36-43), apresentou preciosas lições encenadas por quatro personagens: a ocupada Tabita, seu carrancudo irmão, Adelfos, o alegre Cacó e a viúva Lídia.
Dorcas significa mulher ágil, rápida em tudo que faz, e que não perde sua elegância.
Notável e bondosa costureira, conhecida por suas boas obras, queria costurar exclusivamente para viúvas pobres, mas foi soterrada pelos afazeres do dia a dia: trabalha, trabalha, trabalha. Dívidas, novas encomendas, mais dívidas para fazer frente a elas.
— Vocês já se sentiram perdendo sua essência por preocupações? Estamos nos tornado aquilo que mais reprovamos. Entramos em um caminho sem volta? O bem que queremos não fazemos; o mal que não queremos, esse, sim, fazemos (Romanos 7.19). Quando foi que crescemos e esquecemos nossa infância? Será que ainda dá tempo de voltar a viver as coisas de Deus com mais leveza? – questiona Adelfos.
Exaurida, Tabita, agora, está morta:
— Vocês podem me ajudar ou estão sufocados pela rotina? Vocês estão cegos! Quando foi que apagaram a chama do amor e se tornaram escravos do fazer?
O ateliê de Dorcas era alegre porque cumpríamos o verdadeiro propósito de ajudar ao próximo.
Na Bíblia, Tabita tornou à vida. Mas essa não tem sido a nossa realidade. Muitos continuam mortos, sem forças para se levantar. Você precisa voltar ao primeiro amor, ao seu chamado? Um morto consegue ressuscitar outro morto? Se você continuar morto, uma multidão de viúvas, órfãos e necessitados não encontrará poder de ressurreição por meio da sua vida.
Por Paulo Povedano
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