Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa (João 10.11-12).
No último domingo, 10 de julho, como igreja comemoramos 84 anos. Para coroar esse tempo frutífero na 1ª IPI de Londrina, comemoramos também cinquenta anos do pastoreio de Messias Anacleto Rosa. Durante esses anos contou com importante auxílio de sua amada esposa Avani Garcia Rosa. Tivemos lindo momento de comemoração, adoração e louvor. Estava tudo muito bem arrumado, com amor, zelo e dedicação. O mimo escolhido pela igreja não poderia refletir de forma mais precisa a vida do nosso bom pastor. Réplica de seu púlpito, onde passou grande parte de seu ministério. Não todo, porque sabemos que as ministrações são parte importante, mas parte. Sua vida e de sua linda família dizem muito a respeito de seu serviço ao Pai. Em 2 de janeiro de 1960 casou-se com Avani. No dia 5 do mesmo mês foi ordenado pastor. Sábias decisões.
Como referido pelo Pr. Rodolfo na ministração, o pastor levantado por Deus cuida de suas ovelhas com conhecimento e inteligência. Não é qualquer cuidado, mas aquele que nasce, reflete e depende do Senhor. Assim é o ministério do Pr. Messias. Ele teve seu chamado aos 16 anos. Ouviu a voz de Deus na lavoura. A partir de então, obedeceu. Os frutos estão aqui, ali e acolá. Batizou, casou, cuidou, acolheu, aconselhou e ensinou. Seu ministério continua. Do púlpito ao nosso coração. Assim vejo o pastor Messias, primeiro pastor a alcançar 50 anos de pastoreio em uma mesma igreja local dentro da denominação presbiteriana independente, como bem salientou o Pr. João Luiz Furtado, presidente da Assembleia Geral da IPI do Brasil.
Nosso muito obrigado, pastor Messias, por refletir Jesus em sua vida e pelo cuidado conosco. Que Deus continue fazendo resplandecer sua face em nome de Jesus, amém.
Auxiliadora idônea, dádiva de Deus
Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea (Gênesis 2.18).
Messias e Avani estudaram juntos no ISBL – Instituto e Seminário Bíblico de Londrina, ainda sem se conhecer, em 1955.
Família já constituída para a glória do Senhor, Messias Anacleto Rosa retornou a Londrina em janeiro de 1973. Eram quatro no fusca amarelo, vindos de Florianópolis, onde residiram por doze anos. Messias, Avani, Priscila e Messias Júnior. Pouco tempo depois veio o João Marcos. A família cresceu. Vieram genro, noras e netos. Na foto, belíssimo retrato da Dona Avani pintado pelo artista plástico David Wang.
Como bem disse seu filho do meio, Messias Anacleto Rosa Júnior, seus pais vieram assumir a igreja presbiteriana na rua Mato Grosso, conhecida como igreja do Reverendo Jonas Dias Martins. Ambos assumiram esse ministério desafiador, em obediência a Deus.
O pastor Messias sempre mencionou a ajuda e intercessão de sua amada esposa, Avani Garcia Rosa, auxiliadora idônea enviada por Deus. Apesar de tê-la conhecido apenas de vista, pelo seu legado tenho certeza disto: que ela foi enviada por Deus.
Foram casados por 62 anos, sempre orando juntos, segundo o próprio Pr. Messias referia no púlpito. Não posso deixar de registrar linda mensagem lida pelo nosso bom pastor sobre sua boa esposa nesse dia tão especial.
“Avani, dádiva de Deus. Suas orações me sustentaram, me motivaram, foram escudos que me protegeram. Sua humildade não me permitiu orgulhar. Sua alegria me fez sorrir. Sua leveza me fez ser simples e sua fé me fez saltar muralhas. Seu amor a Deus e às pessoas me fez não ter preconceitos. Seu desapego a bens materiais me ajudou a não acumular tesouros na terra. Nunca buscou posição, preferiu a missão. Foi nobre, sensata, sóbria e graciosa. Sonhou os meus sonhos, honrou a Deus, foi sábia no lar. Sua memória é minha inspiração, Avani”.
Por Paulo Povedano