O que é o DIP?
O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) é um movimento nacional de oração em favor dos cristãos perseguidos, idealizado pelo Irmão André, fundador da Missão Portas Abertas. É um evento realizado na e pela igreja local.
Por que nesta data?
A data varia de ano a ano, pois acontece no domingo depois do Pentecostes. Isso porque Atos 4 marca o início da perseguição aos cristãos, logo após a descida do Espírito Santo, com a prisão de Pedro e João. Simbolicamente, então, afirma-se que esse foi o “início” da Igreja Perseguida.
DIP 2024 – Desperta, África
Em vários países da África Subsaariana, os cristãos são alvos de ataques de grupos extremistas e rebeldes. Nossos irmãos e irmãs precisam de apoio físico, emocional e espiritual para resistir à perseguição.
A perseguição na África Subsaariana
Viver como cristão na maioria dos países da África Subsaariana é estar sujeito a ataques violentos, sequestros e até morte, principalmente de grupos extremistas como Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês), Boko Haram, Al-Shabaab, ISWAP e extremistas fulanis. De acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2023, 95% das 5.621 mortes de cristãos aconteceram na região.
Enquanto os meninos cristãos são recrutados para serem soldados, os homens cristãos são mortos instantaneamente e as mulheres, raptadas e abusadas sexualmente. Além disso, elas são forçadas a se casar com soldados da milícia e costumam ser exibidas como troféus e sinal de vitória do grupo.
A situação é urgente e, sem apoio integral, os cristãos perseguidos na África Subsaariana estão sujeitos a desaparecer, seja porque foram mortos, fugiram ou renunciaram à fé em Jesus.
Conheça Gertrude
Gertrude é uma viúva de apenas 27 anos, que vive na República Democrática do Congo. Ela viu o marido, Jonas, ser morto por extremistas enquanto cultivavam sua pequena plantação. O casal e um filho estavam terminando o trabalho quando começaram a ouvir tiros.
Os rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) chegaram armados e Jonas tentou proteger a esposa e o filho. A cristã rastejou até um arbusto próximo e recebeu dois tiros no pé e um na barriga. Gertrude continuou rastejando e encontrou um esconderijo, de onde viu o marido ser decapitado e o filho capturado.
“Quando o mataram, eu também me senti morta. É como se eu tivesse perdido a cabeça. Eu não sabia onde estava ou para onde estava indo. Meu primeiro pensamento foram as crianças. Como eu as sustentaria?”, relembra Gertrude.
A cristã foi resgatada por soldados do governo e tornou-se responsável por cuidar de cinco filhos – um deles sequestrado – e de seis sobrinhos que perderam a mãe em um ataque das ADF. Gertrude recebeu apoio da Portas Abertas para abrir um pequeno negócio e precisa de cuidados pós-trauma e treinamento bíblico para resistir à perseguição.
Ore pelos cristãos como Gertrude, na África Subsaariana, a perseverarem em meio à violência.
Fonte: Missão Portas Abertas/dip