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Celebrando os 121 anos da IPI do Brasil

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A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil completou 121 de organização no dia 31 de julho. Para comemorar a data, o Presbitério de Londrina realizou o culto de aniversário da Igreja no dia 30 de julho, no Espaço Esperança. O pastor Hernandes Dias Lopes foi o pregador da noite. Ele também participou da Tarde de Esperança, ministrando a palavra.

Fotos do culto de aniversário da igreja aqui.
Fotos da Tarde de Esperança aqui.

Confira os resumos das duas pregações:

Mensagem da noite
por Paulo Povedano

Texto bíblico: João 1.1-14.

Estudiosos afirmam que o Evangelho de João é a obra literária mais importante da história da humanidade, no que o pastor concorda. É a mais traduzida e com maior número de exemplares (4 bilhões). Ele foi escrito quando os sinóticos circulavam nas igrejas há mais de 20 anos, após a morte, pelo martírio, dos demais apóstolos. Veio como defesa contra o gnosticismo. À época, final do século I, prevalecia o dualismo grego: matéria é má, espírito, bom. Por isso, Jesus não poderia ser homem e Deus ao mesmo tempo. João abriu as cortinas da eternidade e revelou: Jesus é essencialmente Deus e homem.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (v 1): “era” está no pretérito imperfeito,denotando preexistência ao próprio início, logo, eternidade.Não se trata de tempo, mas de eternidade, atributoexclusivo de Deus. Se o Verbo é eterno, ele é Deus. João

provou sua tese logo no primeiro versículo.

Ele estava no princípio com Deus (v 2): Se o Verbo estava face a face com Deus, que é pessoal, Jesus é pessoal, diferente do pensamento grego. Isso foi confirmado no Credo Niceno ao se referir a Cristo como Deus de Deus, luz de luz, coigual, coeterno e consubstancial com o Pai.

Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez (v 3): isso põe por terra teorias como a da eternidade da matéria, geração espontânea, Big Bang, evolucionista. O mundo foi chamado à existência pela presença onipotente do Verbo, vasto, com

leis precisas e movimentos harmônicos. Estamos rigorosamente onde deveríamos estar. Qualquer coisa fora do lugar exato provocaria nossa extinção. Não é o acaso, mas nosso glorioso redentor.

A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela (vv 4 e 5): ninguém criou Deus, não passou a existir, é eterno. O fato de estarmos aqui é prova indubitável da sua existência. Não há páreo para Jesus, desafio, intimidação ou derrota. A treva não resiste à luz. Por isso, nossa igreja tem pregado, visto cura, libertação e restauração há mais de 120 anos. João provou que Jesus é verdadeiramente Deus, porque tem os mesmos atributos (eterno, pessoal, divino e autoexistente) e realiza as mesmas obras (criador e mantenedor da vida). A partir do versículo 6, traz três decisões essenciais.

Glória exclusivamente a Jesus (vv 6-9): De Malaquias a João Batista, temos o período interbíblico ou silêncio profético, 400 anos. Todos acreditaram que o Batista era o Messias, mas ele foi categórico: eu vim preparar a vinda do Messias.

Rejeição de Jesus (vv 10 e 11): embora cosmos (mundo) apareça três vezes, denota mundo geográfico (estava), físico (estava) e das pessoas (não conheceu). Os seus (judeus) não o receberam por falta de olhos e fé, ainda que todo o Antigo Testamento aponte para Jesus. Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?

Aceitação de Jesus (vv 12 e 13): todos quantos o receberem. Se você receber a Jesus, será filho de Deus. Nada mais atribui essa identidade.

E o Verbo se fez carne (v 14): “Encarnação”, de Atanásio, afirma ser ela o maior mistério do cristianismo. Qual Verbo? Deus, que, por exclusiva vontade, se esvaziou, se fez homem, habitou entre nós cheio de graça em meio à nossa sujeira, depravação, condenação e morte; nos deu vida, limpou e restaurou, nos mostrou sua glória, resplendor máximo, plenitude da divindade.

Ser luz do mundo é a única afirmação de Jesus compartilhada com a igreja (Mateus 5.14). A lua brilha porque reflete a luz sol, que tem luz própria, assim como a igreja brilha porque reflete a luz de Jesus, sol da justiça.


Mensagem da Tarde de Esperança

por Pra. Alessandra Moreno

Texto bíblico: 2 Timóteo 4.9-18

O texto de 2 Timóteo narra as últimas palavras e experiências do apóstolo Paulo, que, na época, estava preso em Roma pela segunda vez, enfrentando acusação grave (o incêndio em Roma em 64 d.C., usado por Nero para culpar os cristãos, intensificando a perseguição) e aguardando ser executado. Paulo, mesmo em condições adversas, em uma masmorra fria e insalubre, manteve sua fé e continuou a encorajar outros, demonstrando humildade ao pedir ajuda e reconciliando-se com aqueles com quem teve desavenças, a exemplo, Marcos. Essa reflexão aprofundou a experiência do apóstolo em meio à injustiça, explorando temas como abandono, perdão e reconciliação.

Vamos examinar os pontos principais:

1. Humildade para pedir ajuda: Paulo enfrentou acusações graves e injustas, tendo sido abandonado por muitos, incluindo amigos e igrejas que ajudou a estabelecer. Ninguém veio em sua defesa durante a audiência. Por isso, sentiu-se só e traído. Esse momento, de profunda tristeza e dor, nos leva a refletir sobre como reagimos quando nos sentimos injustiçados ou traídos. Mesmo assim, Paulo não deixou rancor e espírito de revanche tomarem conta de si. Ele mostrou a importância de reconhecer a necessidade de ajuda. Em momentos de crise, é vital buscar apoio de verdadeiros amigos. Todos precisam de alguém para compartilhar suas lutas, amigos com os quais podemos contar e nos apoiar.

2. Perdão e reconciliação: a história de João Marcos ilustra a importância do perdão e da reconciliação. Apesar de ele ter abandonado Paulo e Barnabé em uma viagem missionária, Paulo o considerou útil para o ministério, pedindo a Timóteo que o trouxesse consigo. Isso demonstra

a capacidade de Paulo perdoar e valorizar segundas chances.

3. O poder do perdão: guardar ressentimentos é prejudicial. Rancor é mochila pesada. Perdoar é difícil, porque se trata de ato gracioso, não uma resposta natural. Contudo, perdoar é escolha que todos devemos fazer seguindo o exemplo de Cristo. Diante de dor intensa, o chamado ao perdão é tarefa monumental, que reflete entendimento profundo de que ele promove ação transformadora além dos sentimentos naturais de raiva e vingança.

4. Perdão como obra da graça: perdão é obra da graça de Deus, decisão que transcende o instinto humano de retribuição, capacitada pela fé e pela compreensão do próprio perdão divino. A Palavra de Deus nos chama a perdoar, assim como Deus nos perdoou em Cristo, o que significa oferecer perdão mesmo quando parece impossível. Perdoar não significa esquecer. A lembrança pode persistir, mas o perdão liberta você do peso emocional e espiritual do ressentimento.

5. A urgência do perdão: Paulo pediu que Timóteo viesse antes do inverno, enfatizando a urgência de reconciliar e resolver questões pendentes. Isso é aplicável ao perdão: às vezes, oportunidades de reconciliação se perdem no tempo. Por isso, a importância de valorizar as pessoas e demonstrar gratidão enquanto estão vivas, antes que seja tarde. O perdão pode ser um passo crucial para restaurar relacionamentos e trazer paz ao coração. Cultivar perdão, mesmo face a injustiças graves, é testemunho poderoso de fé e da graça de Deus em ação. A referência ao apóstolo Paulo, que se considerou feliz e satisfeito, mesmo diante da morte iminente, ressalta que as verdadeiras alegria e felicidade vêm de uma vida centrada em Cristo e na certeza da salvação. Ele conseguiu olhar para sua vida com satisfação, sabendo que havia combatido o bom combate, completado a carreira e guardado a fé. Que todos possamos encontrar essa felicidade abundante e eterna em Cristo, independentemente das circunstâncias. Que possamos ser agradecidos, conciliadores e encontrar nosso propósito em algo maior do que

as coisas terrenas.

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