Ser e fazer discípulos, essa foi a grande comissão deixada por Jesus. No primeiro domingo de maio, nossa igreja deu mais um passo no caminho ordenado por Cristo. Entre batismo, profissão de fé e transferência, foram recebidos 102 novos irmãos e irmãs.
Para aquecer o coração nesta noite de festa, nosso querido pastor Rodolfo ministrou o tema perdão.
Resumo da pregação:
Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra (2 Crônicas 7.14).
2 Crônicas 7.11-15
É difícil perdoar? Somos adoecidos quando não pedimos ou liberamos perdão. É tóxico, nocivo, rouba relacionamentos.
Em 2 Crônicas 7.11-15, Salomão havia construído o templo e Deus havia aprovado (vv 11 e 12). Davi preparou tudo antes de morrer e seu filho executou a habitação de Deus, apontando para Jesus, que se fez carne e sacrifício. Tudo na Bíblia aponta para ele.
Fechar o céu fala de tempos difíceis, lutas, adversidades (v 13). Jesus é o ponto de encontro para tempos assim. Sararei sua terra contrapõe os tempos de adversidade e revela uma identidade, uma promessa e uma atitude poderosas (v 14).
1. Identidade poderosa: Se o meu povo (1), que se chama pelo meu nome (2). Todos são filhos de Deus? Não. Isso é uma falácia que nos torna dispersos por não sabermos o risco que corremos. O pecado entrou na origem e, segundo Paulo, nos tornamos inimigos de Deus. Mas, o Senhor decidiu vir pessoalmente por meio de Jesus: a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus (João 1.12). Cristo é a única porta para sermos filhos, família, povo de Deus. Essa é a primeira parte: em Jesus, me tornar povo de Deus.
Como você se percebe? Aos olhos do Pai somos seu povo, mas nem sempre nos chamamos assim. Em meio a lutas, nos questionamos: sou mesmo filho amado? Não basta nos tornarmos filhos, temos que nos perceber como tais. Visitamos um parque na África do Sul. Um elefante enorme se submetia ao comando de um homem com uma vara. Se o gigante soubesse quem é e o que pode fazer, jamais se submeteria. Em Cristo, sabemos quem realmente somos? Se soubéssemos, não seríamos seduzidos pelo mundo. O inimigo quer roubar nossa identidade. Não sou por mim mesmo, mas por aquilo que Jesus fez na cruz. Identidade poderosa é a segunda parte.
2.Atitude poderosa: se humilhar (1), orar (2), me buscar (3) e se converter (4) dos seus maus caminhos. Obra poderosa do Espírito Santo: arrancar qualquer presunção de controle, soberba, domínio. Está tudo sob meu controle? Nada está: estrelas, sol, vírus, bactérias, nada. É preciso reconhecer a soberania de Deus e fazer as pazes com nossa pequenez e vulnerabilidade, colocar o coração nas mãos do Senhor, com ele se relacionar, mergulhar na identidade de filho amado. Qualquer caminho que não leve ao coração divino deve ser abandonado. A conversão nunca acaba. Temos que converter pensamentos, emoções e percepções o tempo todo.
3. Promessa poderosa: eu ouvirei (1) dos céus, perdoarei (2) os seus pecados e sararei (3) a sua terra. Queremos o resultado. Deus quer o processo. Quando ele o tem, não há restrições para aquilo que quer fazer. Ele tem prazer em ouvir aquele que o busca de todo coração. Quando ele ouve entra em ação o seu perdão como um sopro curativo sobre nossa alma. Temos dificuldade de perdoar porque não compreendemos a profundidade e a extensão do perdão que recebemos. Quando entendermos, liberar perdão será ato reflexo, obra do Espírito Santo.
Identidade, atitude e promessa: ciclo sem fim, de cima para dentro, de dentro para fora.
As pessoas irão perceber: sua língua era torta, você era chato. Não é mais porque, em Jesus, você sabe quem é o que deve fazer.
Por Paulo Povedano