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Nossa responsabilidade

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Tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos. (Deuteronômio 4.9).

Nos momentos que antecederam à entrada na terra prometida (Canaã), em seus discursos, com boa razão, Moisés sublinha  necessidade de fidelidade exclusiva com Deus, de geração a geração.

Deuteronômio remete à expressão “segunda lei”, ou ainda, “repetição da lei”, enfatizando as dez leis enviadas diretamente pelo Senhor a Moisés, assim como as demais por ele mediadas, presentes nos livros anteriores. Da leitura desse livro, me chamou atenção a parte final do capítulo 4, versículo 9, que refere expressamente responsabilidade dos pais em relação aos filhos e, mais, em relação aos filhos dos filhos, ou seja, responsabilidade intergeracional. Que responsabilidade é essa? A responsabilidade de guardar as leis de Deus, viver de acordo com elas, e transmiti-las de geração em geração.  

Embora a antiga aliança tenha sido mediada por Moisés, escrita em pedra, instituída pelo sacrifício de animais, estabelecida exclusivamente com o povo de Israel, com a vinda de Jesus, fomos inseridos na nova aliança, estabelecida ante o fracasso da anterior, em decorrência da fraqueza humana, como referido na Bíblia de Estudo da Fé Reformada, R.C. Sproul. Nova aliança mediada por Jesus, escrita no coração e instituída de uma vez por todas pelo próprio sangue de Cristo. Essa, sim, nos vincula ao professarmos como nosso Senhor e Salvador, o Filho, Jesus Cristo de Nazaré. Aqui reside nossa responsabilidade em relação às futuras gerações.

Para além dos deveres de provisão material e emocional, perante Deus possuímos o dever de provisão espiritual. Daí a importância de colocarmos os nomes dos nossos filhos no livro de oração, clamarmos por eles, levá-los ao culto, inseri-los na célula, expô-los à Palavra e, principalmente, servirmos de exemplo.

Há um velho ditado que diz algo assim: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Queridos irmãos e irmãs, em se tratando de filhos, isso simplesmente não funciona. Eles absorverão tudo o que fizermos, absolutamente tudo, especialmente coisas erradas, dada a facilidade que o mundo proporciona. É preciso batalhar em sentido contrário! É nossa responsabilidade, não da igreja, professores, avós ou qualquer outra pessoa.

Deus, que o senhor nos fortaleça nesse ministério como geração responsável. Em nome de Jesus, amém.

Por Paulo Povedano

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