Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve (Mateus 11.30).
Quando estamos no caminho segundo o coração de Deus, o fardo é leve. Mas, se insistimos na direção do nosso coração, sem alinhá-la ao coração do Pai, o fardo é pesado.
Somos mestres manipuladores de nós mesmos. A boa notícia é que Jesus nos ensinou: porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou (João 6.38).
Obediência é a chave: ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua (Lucas 22.41-42). Jesus se afastou, colocou-se de joelhos e orou. Tudo está escrito; basta lançar olhar cuidadoso. Se pedirmos de todo coração, o Espírito Santo revela.
Ao pedir revelação em oração, me veio o ensino de Jesus: se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas (Mateus 5.41). Se devemos caminhar duas milhas quando obrigados a uma, por que não caminhar quatro quando Deus nos chamar? O Pai, cuja vontade é boa, agradável e perfeita (Romanos 12.2), jamais nos dará fardo que não possa ser carregado em direção ao seu coração.
Deus estabeleceu, Jesus ensinou, o Espírito Santo revelou. Essa é a chave para adentrarmos ao Santo dos santos
Cada filho amado tem propósito único. No corpo de Cristo cada membro tem sua função. Não existe melhor, apenas diferente. Deus estabeleceu cada uma. Portanto, lutar contra o que Deus estabeleceu para sua vida torna o fardo pesado.
Como saber se estou, de fato, obedecendo e não simplesmente me enganando? Oração.
Entregando tudo nas mãos do Senhor não há erro, engano, engodo. Vamos caminhar quatro milhas?
Por Paulo Povedano