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Atraentes a Deus

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O Senhor dirá: ‘Eis-me aqui’ (trecho de Isaías 58).

O contexto no qual o profeta Isaías escreveu o capítulo 58 do livro que leva seu nome envolve uma época de grande corrupção moral, injustiça social e hipocrisia religiosa em Israel. O Senhor considerou a adoração e jejuns como inaceitáveis, pois vinha de um povo ganancioso ao explorar seus trabalhadores, sovina ao ignorar os famintos, avarento ao desprezar os necessitados, opressor ao promover servidão (vv 1-5). Esse coração mesquinho nos torna desprezíveis a Deus.

Por outro lado, o “jejum aceitável” ao Senhor revelado pelo profeta envolve atitude de quebrar as correntes da injustiça, desfazer as ataduras da servidão, deixar livres os oprimidos, acabar com todo tipo de servidão, repartir o pão com os famintos, recolher em casa os pobres desabrigados, vestir os que encontrarem nus e não voltar as costas ao semelhante (vv 6-7). Esse coração generoso nos torna atraentes a Deus.

Ao atrair a presença do Senhor, a generosidade de coração produz uma grande variedade de bênçãos mencionadas pelo profeta. Vejamos algumas:

A generosidade manifesta luz e sua falta nos mantém em trevas: Então a luz de vocês romperá como a luz do alvorecer, e a sua cura brotará sem demora; a justiça irá adiante de vocês, e a glória do Senhor será a sua retaguarda (v 8); se abrirem o seu coração aos famintos e socorrerem os aflitos, então a luz de vocês nascerá nas trevas, e a escuridão em que vocês se encontram será como a luz do meio-dia (v 10).

A generosidade traz socorro e sua falta nos coloca em apuros: Então vocês pedirão ajuda, e o Senhor responderá; gritarão por socorro, e ele dirá: ‘Eis-me aqui’. Se tirarem do meio de vocês todo tipo de servidão, o dedo que ameaça e a linguagem ofensiva (v 9).

A generosidade libera provisão e sua falta nos empurra para o deserto: O Senhor os guiará continuamente, lhes dará de comer até em lugares áridos e fortalecerá os seus ossos. Vocês serão como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca secam (v 11).

A generosidade promove restauração e sua falta nos mete em ruínas: Vocês reconstruirão as antigas ruínas, levantarão os fundamentos de muitas gerações e serão chamados de ‘Reparadores de brechas’ e ‘Restauradores de veredas’, para que o país se torne habitável (v 12).

A generosidade produz alegria e sua falta traz profunda tristeza: Se vigiarem os seus pés, para não profanarem o sábado; se deixarem de cuidar dos seus próprios interesses no meu santo dia; se chamarem ao sábado de ‘meu prazer’ e ‘santo dia do Senhor, digno de honra’; se guardarem o sábado, não seguindo os seus próprios caminhos, não pretendendo fazer a sua própria vontade, nem falando palavras vãs, então vocês terão no Senhor a sua fonte de alegria. Eu os farei cavalgar sobre os altos da terra e os sustentarei com a herança de Jacó, seu pai. Porque a boca do Senhor o disse (vv 13-14).

Generosidade é o ambiente onde Deus habita, pois reflete sua própria natureza. O ecossistema do Senhor tem cheiro, sabor e essência de generosidade. Generosidade nas últimas consequências expressa na entrega do seu único Filho. Generosidade que se percebe no olhar, nas palavras, no compromisso. Decisivamente, generosidade é nosso ponto de partida e nosso ponto de chegada, a origem e o destino de nossa vida plena. Generosidade é o que nos atraiu ao Senhor e nos transforma em pessoas atraentes a Deus.

Pr. Rodolfo Montosa

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