Fazendo tudo para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Efésios 4.3 – NAA).
Recentemente temos vivido lindas experiências de unidade da igreja. Dias atrás, milhares de jovens se reuniram no movimento SDA (semana do avivamento) em Londrina, promovido pela liderança das juventudes de nossas igrejas, para encontros de louvor e adoração. Foi incrível! No Rio Grande do Sul, diversas igrejas de todo Brasil se juntaram à Aliança Evangélica Brasileira para servir e abençoar as vítimas das enchentes. Com uma pá de barro na mão, não havia preocupação alguma com denominação ou diferenças doutrinárias.
É possível ser uma igreja em movimento que viva em unidade? Encontramos no texto do apóstolo Paulo o caminho da unidade.
A base da unidade (Efésios 4.1-2). Paulo se apresenta como um prisioneiro no Senhor. Mesmo na prisão, se preocupa em instruir a igreja em Éfeso para que cumpra sua vocação a que foi chamada, ser igreja que viva em unidade. Para isso, apresenta a base que é o amor, refletido na humildade e mansidão, virtudes primárias da fé cristã, fruto do Espírito Santo (Gálatas 5.22) e manifestado em Cristo (Mateus 11.28). Juntam-se a essas virtudes a longanimidade e a capacidade de suportar uns aos outros. Indivíduos assim, com essas virtudes, serão lentos em reivindicar seus direitos.
A ação para a unidade (Efésios 4.3). Uma vez revestidos das virtudes do Espírito, agora, precisamos nos esforçar, ou fazer de tudo o que estiver a nosso alcance para que haja unidade do Espírito por meio da paz. É a paz nos relacionamentos que irá promover (no vínculo) essa unidade desejada. Paulo insiste com o tema quando diz em Romanos 12.18: Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todas as pessoas (NAA). Para que haja paz e unidade, naquilo que depende de nós, façamos tudo o que está a nosso alcance por todo o tempo que nos for possível.
A realidade da unidade (Efésios 4.4-6a). Essa unidade desejada não é uma utopia e nem apenas um ideal, é uma realidade apresentada a nós com base firme da nossa fé. Pois há somente uma igreja (corpo), onde age o mesmo Espírito que aponta para uma mesma esperança: vamos todos para o mesmo lugar. Servimos a um único Senhor, firmados na mesma fé, desfrutamos do mesmo batismo (não relacionado à água, mas a Cristo) e servimos a um só Deus e Pai de todos. Que maravilha! Essa unidade não precisa ser criada pelos cristãos, mas apenas preservada, porque já foi estabelecida pela Trindade.
Ao nos mover em unidade desfrutaremos da maior promessa do nosso Pai (de todos) celestial: Ele é sobre todos, age por meio de todos e está em todos(Efésios 4.6b). Você percebeu a insistência do “todos”? Então, não vamos ficar de fora dessa verdade, vamos nos mover em unidade.
Pr. Pedro Leal Junior
