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Café com Geninho

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“Deus querido, muitas histórias temos para contar a respeito da tua presença em nossa vida, mas poucas pessoas com tempo para ouvi-las; mas tu, amado Pai, nunca deixou de nos ouvir pelas nossas orações”.

Essa bela passagem faz parte da oração do idoso, de autoria do nosso irmão Geninho Zemuner, presbítero emérito da nossa amada 1ª IPI de Londrina.

Hoje, aos 94 anos, Geninho é presença garantida nos cultos do Espaço Esperança. Domingo de manhã lá está ele sentadinho no canto esquerdo da igreja, sorriso largo, coração fiel, sabedoria testemunhada pelos cabelinhos brancos.

O ministério da fotografia nos aproximou. Sua chegada ao culto é sempre registrada: alegria, disposição e comprometimento. Sr. Geninho não apenas sabe, mas é parte da história da nossa igreja.

Um dia nos convidou para um café. Sábado à tarde, fomos lá, Vanessa, Roberval e eu. Quanta história, quantos momentos vividos, preciosos irmãos e irmãs que já partiram, vivos em sua memória! Fomos do choro ao riso inúmeras vezes.

Vou contar um pouco, nas palavras do Geninho.

Quando eu vim para Londrina, meu irmão Carlito me convidou para o coral da Delmar, filha do pastor Jonas Dias Martins. Ela foi uma grande professora para mim. Um ano e pouco depois, o pastor Jonas me convidou para ser presbítero.

Pastor Jonas, o senhor está brincando? Eu não entendo nada de presbítero. Fica decidido, eu não quero.

Ele pegou na minha mão, fez aquela oração chacoalhando suas robustas mãos, terminou e disse, com aquela voz grave, forte, encorpada: Tomou posse! 

Eu não dormi aquela noite, mas agora eu era candidato. Veio a assembleia, ganhei. Tomei posse! Abafei! Fui consagrado pelos outros presbíteros e fui servir a Santa Ceia. Eu tremia igual vara verde. Os copinhos de vidro tremiam tritritri. Graças a Deus, deu tudo certo.

Eu ia regularmente ao gabinete do pastor Jonas para aprender. Certa vez ele me disse: meu irmão, toda vez que eu dobro meus joelhos para orar por Jodel, Chileon e Delmar, o senhor está incluído. Me tratou como filho.

Eu pensei: chegando em casa vou escrever uma carta. Cheguei, peguei o caderno e escrevi uma cartinha para a Delmar. No final, assinei: Geninho Zemuner Dias Martins. 

Está aí um pouquinho do que foi o nosso café.

Você já tomou café com o Geninho? Ainda não? Experimente! Você vai gostar.  

Por Paulo Povedano

Fotos: Roberval Moreno

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