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A generosidade nos faz supridos em Deus

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Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa. Ponham-me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida (Malaquias 3.10).

Deus se relaciona com seu povo em termos de princípios e promessas. Princípios são preceitos, padrões, ordenamentos. Promessas são compromissos, empenhos, obrigações. Deus apresenta princípios e oferece promessas. Podemos extrair isso do conhecido versículo do profeta Malaquias, cujo nome significa “meu mensageiro”, em hebraico. Escrito no período pós-exílio na história de Israel, por volta do século V a.C., o profeta confrontou o povo de Israel com suas transgressões (Malaquias 6-9) e os chamou ao arrependimento e fidelidade. Malaquias apresentou o princípio do dízimo e promessas aos dizimistas.

Princípio do dízimo: Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa. Sendo Deus dono de todo ouro e prata, ao invés de sustentar diretamente sua obra, decidiu dar recursos ao seu povo e estabelecer o dízimo para nos exercitar em fidelidade e nos fazer crentes no Senhor dos recursos, e não nos recursos do Senhor. O princípio do dízimo é abrangente, sistematizador, responsivo, voluntário, proporcional, direcionado e propositivo. Abrangente, pois a palavra é para a nação toda (Malaquias 3.9). Sistematizador, pois promove intrinsecamente a organização das finanças pessoais (Lucas 19.8). Responsivo, pois é após a safra, a colheita, o recebimento (Levítico 27.30-33; Mateus 23.23). Voluntário, pois é declaratório, espontâneo, não “retido na fonte”, não auditado (2 Coríntios 9.7). Proporcional, pois é uma parte da renda, seja ela baixa ou elevada (Lucas 19.8; 21.1-4; Atos 4.32). Direcionado, pois é para a casa do Tesouro (Atos 4.25). Propositivo, pois é para o objetivo de mantimento na casa de Deus, tanto material, quanto espiritual (Filipenses 4.14-19). O princípio do dízimo só poderia vir de um Deus inteligente e intencional.

Promessas ao dizimista: Ponham-me à prova nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não lhes abrir as janelas do céu e não derramar sobre vocês bênção sem medida. As promessas são garantidas (ponham-me à prova nisto), espirituais (janelas do céu) e abundantes (bênção sem medida). Não bastasse, o texto segue maravilhosamente generoso: Por causa de vocês, repreenderei o devorador, para que não consuma os produtos da terra, e não deixarei que as suas videiras nos campos fiquem sem frutos, diz o Senhor dos Exércitos. Todas as nações dirão que vocês são felizes, porque vocês serão uma terra de delícias, diz o Senhor dos Exércitos (Malaquias 3.11-12). No Novo Testamento, Jesus apresenta o seguinte ensino na mesma direção: deem e lhes será dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante será dada a vocês; porque com a medida com que tiverem medido vocês serão medidos também (Lucas 6.38). Na mesma linha, o apóstolo Paulo escreveu: aquele que semeia pouco também colherá pouco; e o que semeia com fartura também colherá com fartura (2 Coríntios 9.6). As promessas ao dizimista só poderiam vir de um Deus generoso e recompensador.

O Deus generoso nos ensina o princípio de sermos generosos. Ao andarmos no princípio da generosidade, desfrutaremos das promessas de sermos supridos e saciados. Vamos caminhar nos princípios para usufruir das promessas.

Pr. Rodolfo Montosa

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