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Esse é o nosso informativo online. Aqui você encontrará nosso editorial da semana, notícias e o Roteiro de Célula.

Tema: Um grito de angústia

Série "Salmos"

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Editorial

Um grito de angústia

 Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Salmos 22.1 ‒ NVT)

 Este salmo de Davi inicia-se com um lamento de dor e angústia, mas é finalizado com louvores e votos de gratidão pela confiança do salmista no Senhor. Entre os salmos messiânicos, este é o que mais expressa detalhes a respeito do sofrimento de Jesus. Vamos estudar este lindo cântico.

Tudo começa com um grito de angústia. Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Salmos 22.1). Não há dúvidas de que Davi está enfrentando uma situação de dor com a possibilidade real de morte. A angústia é expressa de maneira clara. Davi segue perguntando: Por que estás tão distante de meus gemidos por socorro? (Salmos 22.2). Quantas vezes gritamos ou, até mesmo, aguardamos em silêncio e parece que Deus está tão longe.

Em seguida, vemos um histórico de confiança. Tu, porém, és santo e estás entronizado sobre os louvores de Israel (Salmos 22.3-5). Da mesma maneira que Davi lamenta o silêncio do Senhor, na sequência, declara sua segurança. Sabe que os que clamam são libertos e jamais foram envergonhados. Se olharmos para nossa história, veremos inúmeros momentos marcantes nos quais Deus se mostrou presente e fiel. Assim como Davi, temos em nosso histórico a certeza de que nele podemos confiar.

Assim, o salmo 22 segue um roteiro intercalando momentos de clamor e certeza do livramento: Mas eu sou um verme, e não um homem []. Os que me veem zombam de mim []. Tu, porém, me tiraste a salvo do ventre de minha mãe []. Fui colocado em teus braços (Salmos 22.6-7, 9-10). No verso 11, anuncia que suas dificuldades estão sendo causadas por inimigos que agem como animais ferozes. De acordo com o Comentário de Calvino, Davi põe diante de nós, em sua própria pessoa, um tipo de Cristo, o qual, sabendo pelo Espírito de profecia, convinha que se humilhasse de formas estupendas e inusitadas antes que fosse exaltado pelo Pai e, a partir daqui, Davi descreve em detalhes o sofrimento vicário de Jesus.

No verso 12, descreve uma dor real e intensa que precisa de cura. Somente quem passa pela dor sabe a expressar com exatidão. Dor não se pode medir. Uns têm mais resistência, outros são frágeis, mas todos precisam ser acolhidos. Minha vida é derramada como água []. Meu coração é como cera que se derrete []. Minha força secou [], minha língua está grudada ao céu da boca []. Meus inimigos me rodeiam (Salmos 22.14-16). Mas é no final do verso 16 que notamos com mais nitidez a figura de Cristo: perfuraram minhas mãos e meus pés (Salmos 22.16b). A história não registra esses ferimentos em Davi, mas ele sentiu e descreveu de maneira profética, algo semelhante ao que Jesus haveria de sentir em nosso lugar.

A parte final do salmo, no entanto, é um lindo cântico de vitória. Deus não despreza a dor dos aflitos nem dá as costas aos clamores de socorro. Por isso Davi expressa: Eu te louvarei na grande congregação [] diante dele se prostrarão todas as famílias das nações (Salmos 22.25, 27). E os versos finais representam o sofrimento, a morte, mas a vitória definitiva de Jesus na cruz e na ressurreição. Nele a gente pode confiar! Por mais intensa que tenha sido a dor de Davi e a nossa, Jesus já venceu! Aleluia! Ele levou sobre si as nossas dores (Isaías 53.4). Entreguemo-nos integralmente a ele.

Em suas últimas palavras na cruz, Jesus disse: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mateus 27.46). Embora física e humanamente falando Jesus tenha se sentido abandonado e em profunda dor, em seu íntimo estava recitando este lindo salmo de confiança ao Senhor. Em Jesus, o nosso grito de angústia é transformado num brado confiante de vitória e salvação. A ele toda glória!

Daniel Zemuner Barbosa

Missão Integral

MISSÕES

 Mulheres refugiadas

 Volta às aulas de Português

Algumas alunas que estavam estudando conosco retornaram, outras nāo. Mas como a situaçāo das pessoas em estado de refúgio muda muito, também recebemos muitas alunas novas, inclusive mais sírias e afegãs.

Testemunhos de nossas alunas:

“A Compassiva é como uma árvore. Sempre nos acolhe!”

“Amo o povo brasileiro e respeito todas as professoras que estão comigo. Tenho um carinho muito grande por vocês, pois têm se preocupado com todas nós e sempre perguntam como estamos.”

Confiança que gera relacionamento

Ter a língua portuguesa como o meio primário do acolhimento a essas mulheres nos dá a chance de confiarem em nós e daí começarmos a fazer parte da vida delas. Com as grávidas fazemos o Chá de Bebê, depois seus filhos nascem, vamos à casa delas para a visita aos bebês. Casam seus filhos e somos convidados para o casamento. Perdem seus familiares no país de origem, ou aqui, somos aquelas que, no processo do luto, as ouvimos, oramos com elas e por elas e encaminhamos aos profissionais que poderão cuidar de sua saúde mental. Os filhos precisam de ajuda na escola, tentamos ajudá-las conversando com as professoras. Ligamos para elas quando não vêm às aulas, tentamos acolhê-las no que podemos, e se nāo podemos, buscamos outras organizações que possam. Em todo o processo, SEMPRE vamos ao Senhor! E assim, elas podem ver e experimentar por meio de várias ações que nāo somos pessoas boas, mas a bondade do Senhor derramada em nós é que nos impulsiona a fazer tudo que fazemos.

Novos desafios

Creio que acompanharam a saga dos afegãos que ficaram meses morando com suas famílias no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O Brasil concedeu 6,3 mil vistos humanitários para as pessoas de nacionalidade afegā. Já chegaram ao Brasil quase três mil deles. Depois de uma força tarefa entre Governo Federal, de Sāo Paulo, ACNUR, organizações civis e religiosas, esses que estavam ‘morando’ no aeroporto, foram alojados na grande Sāo Paulo e cidades vizinhas. Muitos estão em Guarulhos e esses começaram a nos procurar para aprenderem o idioma.

Como nāo temos espaço físico e fica muito longe e caro para virem a Sāo Paulo, retornaremos às aulas de português on-line. Estarei coordenando esse curso juntamente com as aulas presenciais, já existentes. O curso começará em março.

Com carinho e gratidão,

Márcia, Ian e Yuri


INTERCESSÃO MUNDIAL

 Níger

Como é a perseguição aos cristãos no Níger?

O Níger é uma nação de maioria muçulmana, e o islã é considerado parte da identidade nacional: se você é nigerino, é muçulmano. A conversão para qualquer religião é considerada uma traição, e os convertidos ao cristianismo enfrentam hostilidade da família e da comunidade. Eles podem ser rejeitados pelos familiares, expulsos de casa e colocados em prisão domiciliar. Muitos têm seus direitos de herança negados como forma de punição por deixarem o islamismo.

Nos últimos cinco anos, a região do Sahel viu um grande aumento de ataques de extremistas islâmicos e o governo do Níger perdeu muito território para esses grupos. A presença de grupos militantes como Boko Haram, Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP) e Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQIM) continua sendo uma ameaça constante tanto para as autoridades estatais quanto para os cristãos no país. Nas áreas fronteiriças sob controle dos jihadistas, sabe-se que grupos militantes usam violência contra cristãos que se reúnem publicamente, de modo que os cultos são conduzidos secretamente.

Na esfera pública, os cristãos enfrentam discriminação e hostilidade. Raramente conseguem emprego em serviços governamentais e não são promovidos no emprego. Os cristãos foram impedidos de se reunir, e o processo legal para o registro de igrejas é longo e difícil. A lei nigerina precisa proteger os pais cristãos, já que nas batalhas pela guarda dos filhos, o pai cristão geralmente perde, e a tendência indica tratamento preferencial aos pais muçulmanos.

Pedidos de oração do Níger

-Clame para que o Senhor proteja a população contra a violência de grupos extremistas que operam no Níger.

-Interceda pelas mulheres que participam de projetos de desenvolvimento econômico e aprendem habilidades para negócios. Peça a Deus para abençoar seus empreendimentos comerciais.

-Ore para que Deus fortaleça os cristãos e supra as suas necessidades físicas, emocionais e espirituais.

Fonte: Missão Portas Abertas

Tome Nota!

Bazar Beneficente – O Lar Maria Tereza Vieira vai realizar um bazar beneficente no dia 18 de março, das 14h às 18h, na IPI Filadélfia (rua Guaranis, 897 – Vila Casoni). O Lar está arrecadando doações de roupas, calçados e acessórios em bom estado. As peças podem ser entregues no Templo (rua Mato Grosso, 806).

Campanha do Leite – O Lar Maria Tereza Vieira está realizando uma campanha para arrecadar leite longa vida para os idosos. As doações podem ser entregues no Espaço Esperança.

Encontro de Viúvas – No dia 18 de março, das 15h às 17h, vamos ter um encontro de viúvas no Espaço Esperança. Será um tempo de ministração da Palavra, troca de experiências, comunhão e consolo.

Treinamento de Facilitadores – A Área de Apoio Infantil realizará no dia 18 de março, às 15h, no Espaço Esperança, o treinamento para facilitadores que ministram crianças nas celebrações e nas células. Estaremos iniciando a nova revista com o tema “Andanças e mudanças”.

Piquenique em Família – No dia 25 de março, a partir das 15h, vamos nos reunir na Chácara Marília (Mapil) – Rua Névio Soriani Júnior, 81, para um tempo de lazer e comunhão. Teremos gincana para pais e filhos e depois faremos um piquenique (cada família deve levar o seu lanche). Participe!

Conferência “Até que ele venha” – De 20 a 22 de abril teremos a conferência “Até que ele venha”: Mas, até que eu venha, guardem bem aquilo que vocês têm (Apocalipse 2.25 – NTLH). Convidados: Pr. Leo Matos (pregação); Cia Nissi (teatro), Israel Salazar (louvor). O evento será no Espaço Esperança. O valor do ingresso no primeiro lote é R$ 60,00. Para adquirir, acesse aqui.

 Curso Vida Nova – De 27 a 30 de março vamos ter mais uma edição do Curso Vida Nova, das20h às 21h30, no Espaço Esperança. Esse curso é para você que deseja se tornar membro da nossa Igreja. Inscrições aqui.

Para a sua Célula

Princípio

Princípio da Assiduidade

(Salmos 133.1; Mateus 18.20; 1 Coríntios 12.7-14; Hebreus 10.24-25)

Creio que, como membros do corpo de Cristo, nos edificamos mutuamente e que ele está conosco todas as vezes que nos reunimos em seu nome. Sendo assim, comprometo-me a não faltar aos nossos encontros, sendo pontual nos compromissos. Quando não puder comparecer, comunicarei o motivo com antecedência.

Edificação na Célula

Texto Bíblico:

Salmos 22

Interação:

No salmo 22, o rei Davi expressa profunda dor, sofrimento, angústia. O medo da morte iminente tomou conta da carne. O espírito, fortalecido, seguiu adiante, confiante na grandiosidade de Deus. Assim, Davi entoou lindo cântico de vitória em meio à profunda dor e perigo. Mais uma vez, Jesus foi revelado. Na cruz, a carne se dirigiu ao Pai em agonia. O espírito, jubiloso, bradou vitória confiante no Senhor. Em Cristo, nosso grito de dor é transformado em brado de vitória e salvação. (Paulo Povedano)

Algumas perguntas para reflexão:

  1. Você já passou por momento de angústia e lamento? Conte como você se sentiu.
  2. Davi, em Salmos 22, relata momentos de clamor e livramento. O que podemos aprender com o salmista?
  3. Compartilhe uma situação em que Deus deu a você livramento e vitória.

Crianças:

As crianças fazem parte da célula, por isso é importante mantê-las engajadas e participando da comunhão, de forma criativa.

“Poder e Testemunho” – Nesta semana as crianças estudarão a lição 17 do Material de Tema Único. Título: Uma jornada de sucesso Princípio: O povo de Deus prossegue sua jornada de fé até o fim. Versículo para decorar: Por isso, homens, tenham coragem! Eu confio em Deus e estou certo de que ele vai fazer o que me disse (Atos 27.25 – NTLH).

Olá! Nós somos uma igreja em células.

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