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Esse é o nosso informativo online. Aqui você encontrará nosso editorial da semana, notícias e o Roteiro de Célula.

Tema: tema livre

Série "tema livre"

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Editorial

Coração confiante e inabalável no ano novo

Salmos 125

Jerusalém, em hebraico, significa legado de paz (yerusha = legado + shalom = paz). Seu nome indica sua vocação. Talvez, por isso, as peregrinações ao seu território aconteçam há mais de três mil anos. A esperança de quem se achega a ela é encontrar a paz. O Salmo 125 mostra o peregrino que se achega a ela, avista suas colinas da cidade e declara: Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre (v 1 – ARC). A topografia inspira algo que deve acontecer no coração: confiança no Senhor. Mas não é qualquer tipo de confiança. É do tipo inabalável. É do tipo que permanece para sempre. Afinal, todo relacionamento com Deus está baseado na confiança (Hebreus 11.6). Nas linhas que se sucedem, ele nos ajuda a compreender o que esse coração reconhece, que outros sequer conhecem.

O coração confiante reconhece a presença de Deus. Como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo, desde agora e para sempre (v 2 – ARC). Jerusalém está situada no sul de um planalto na Judeia, que inclui o Monte das Oliveiras a Leste, Monte Scopus a Nordeste e os montes do Ofiner ao Sul. Está encravada em um conjunto de defesas naturais, simbolizando o poder de Yahweh para guardar em segurança os que nele confiam. Deus nunca nos abandonará. Ele nunca nos deixará. Ele nunca se esquecerá de nós. Como os montes foram designados para sempre ao redor de Jerusalém, podemos estar certos e seguros que o Senhor se destinou a nos envolver com seus braços para todo sempre (Josué 1.5; Salmos 46.1; Sofonias 3.17; Mateus 28.20; João 14.18). 

O coração confiante reconhece o poder de Deus. O cetro dos ímpios não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda a mão à iniquidade (v 3). Sabe que existem lutas. Não nega a perversidade dos inimigos. Contudo, descansa na verdade de que toda força iníqua está debaixo do poder do Altíssimo. Por isso, o cetro dos ímpios não permanecerá. Não se desespera. Não se utiliza de iniquidade em suas batalhas. Não joga o jogo dos perversos. Antes, descansa que o livramento do Senhor chegará a tempo. Pode até parecer que é muito no limite, mas é no tempo certo. Sabe que, para quem é Senhor do tempo, não existe atraso (Gênesis 17.1; Salmos 56.9; 138.7; Mateus 28.18; 1 Coríntios 10.13; Colossenses 2.15; 2 Pedro 3.9).

O coração confiante reconhece o caráter de Deus. Faze o bem, Senhor, aos bons e aos retos de coração (v 4). Sua oração está baseada na convicção de que o Senhor é bom. Sabe que receberá favor de Deus porque sua bondade dura para sempre. Quanto aos que se desviam para sendas tortuosas, levá-los-á o Senhor juntamente com os malfeitores (v 5). Sua declaração está baseada na verdade de que o Senhor é justo. Sabe que o destino dos malfeitores está sentenciado pelo justo juiz (Deuteronômio 7.9; 32.4; 2 Crônicas 30.9; Salmos 7.11; 73.1; 116.5; Joel 2.13; 1 João 4.8).

Dessa maneira, o coração confiante e inabalável alcança seu maior prêmio: Paz sobre Israel! (v 5). Descobre que confiar em Deus a ponto de se tornar inabalável diante de qualquer circunstância da vida é o princípio de uma vida em paz. Somente na confiança em Deus é que nós, peregrinos, encontraremos o legado de paz neste novo ano!

Pr. Rodolfo Montosa

Missão Integral

Fé de pai para filha

 

A história de Ji-ho (pseudônimo) é baseada em diversos relatos reais da vida na Coreia do Norte.

Agentes do Estado norte-coreanos foram atrás do pai de Ji-ho enquanto ela estava na escola. Quando abriu o portão de casa, ouviu gritos e viu homens com pás, cavando no jardim. Havia mais homens dentro de casa, gritando com o pai dela. “Eu não pude evitar. Gritei: ‘Appa!’ (papai em coreano) e corri para o quarto. Eu vi meu pai encolhido no canto, corri até ele e o abracei”, conta Ji-ho.

Enquanto agentes de segurança do Estado lançavam perguntas e acusações para o pai dela, se tornou óbvio o que estavam procurando. Eles queriam um rádio que havia na casa e saber sobre o livro secreto. Vasculharam a casa procurando pelos dois itens, mas nunca encontraram o rádio – provavelmente porque ficaram com muito medo de tocar no retrato dos líderes.

O pai de Ji-ho sempre achou um pouco engraçado o rádio, sua ligação ilegal com o mundo exterior, estar atrás da imagem de Kim Jong-il pendurada na parede. Ele também sabia que a polícia não ousaria tocá-la. Mas enquanto os agentes cavavam do lado de fora, no pequeno jardim, encontraram o livro envolvido em plástico. Um dos policiais entrou segurando o livro com olhar triunfante. Ele deu um pontapé na pequena mesa, o que fez Ji-ho e o pai se encolherem no canto, atiraram pratos para todos os lados e jogaram o livro aos pés do pai dela. “Meu pai e eu chorávamos. Naquele momento, sabíamos que nunca mais nos veríamos novamente”, compartilha.

O pai de Ji-ho foi empurrado para fora e ela cambaleou atrás deles, muito atordoada para fazer mais do que chorar silenciosamente. O último vislumbre do pai foi por meio do portão, enquanto a polícia o levava. O portão fechou-se e ela foi deixada sozinha.

Ela não sabia para onde levariam o pai, e provavelmente nunca saberá. O que não entendia era por que o levaram. Ela sabia que ter um rádio era perigoso, ainda mais porque o pai tinha conseguido, de alguma forma, um pequeno transistor para tentar encontrar notícias de fora da Coreia do Norte. Ele queria saber se havia algum lugar que tivesse comida. Pensou que a China podia ter algo a oferecer e que talvez conseguisse atravessar a fronteira. Mas também não tinha certeza se o que o rádio falava sobre a colheita na Coreia do Norte era verdade. Mesmo assim, sempre ficava acordado até tarde, ouvindo transmissões de rádio estrangeiras em busca de novas informações que os ajudassem a sobreviver. “Ele dizia que valia o risco, embora ambos soubéssemos que ele seria preso se algum dia fosse pego”, compartilha.

Mas Ji-ho não via o que era tão ruim quanto ao livro secreto do pai. Ele amava ler histórias e ensinamentos do livro para ela. “‘Um homem sábio sentou em uma montanha e começou a ensinar’, meu pai me contou uma noite. Ele disse: ‘Quando o sal perde seu sabor, para que mais serve?’As pessoas são como sal. Se nós perdemos nossa bondade para com os outros, perdemos nossa humanidade. Sempre se mantenha com sabor, Ji-ho.” Ela não sabia o que aquela história ou as palavras dele significavam, mas se sentia impregnada por elas. Por que uma lição sobre bondade seria tão perigosa na Coreia do Norte?

Enquanto ela crescia, a dor da perda do pai se controlou. A dor nunca foi embora, mas ela tinha preocupações que a pressionavam mais, como encontrar comida e sobreviver. Ela começou a ouvir o rádio em busca de notícias sobre o mundo exterior, assim como o pai costumava fazer. Talvez houvesse comida fora da Coreia do Norte – ela não sabia como chegaria lá, mas imaginava que fora do país não passaria fome como alguns dos vizinhos. Ela também plantou alguns vegetais no quintal. Tecnicamente, sabia que isso não era permitido, mas ninguém parecia se importar muito, afinal, não recebiam as porções normais de comida pelo trabalho há meses.

Quando chegou aos 20 anos, sua rotina noturna girava em torno do transistor e do jardim. Ela chegava em casa do trabalho na fazenda, conferia o jardim, colhia algumas batatas ou repolhos e comia a escassa janta enquanto ouvia o rádio. Ela nunca ouviu sobre nenhuma comida que pudesse conseguir, mas havia algo reconfortante em ouvir o rádio como viu o pai fazer muitas vezes.

Uma noite, ela girava o transistor procurando novas estações. Ela encontrou uma estação em coreano, mas o que o homem falava era improvável em qualquer programa do Estado que já tivesse ouvido. “‘Vocês são o sal da terra’, o homem no rádio disse. ‘Se o sal perde seu sabor, para que mais serve?’. Essas são as palavras de Jesus, e elas nos lembram que nós nunca devemos perder nosso sabor – nosso amor pelos outros.”

Ji-ho quase derrubou o chá. Isso era o que o pai dela tinha dito há muitos anos, quase palavra por palavra. Mas o rádio disse que alguém chamado Jesus havia dito isso. Quem era Jesus? Ele era o “Mestre” sobre quem o pai dela tinha falado? A partir de então, ela ouvia a estação sempre que tinha chance. “Eu ouvi outras coisas sobre Jesus: Nem só de pão viverá o homem (Lucas 4.4); O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por meio de Cristo Jesus (Romanos 6.23); e o mais maravilhoso de tudo, Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16 – ARA).”

As pessoas no rádio disseram que eram cristãs. Ji-ho cresceu ouvindo na escola sobre missionários ocidentais que sequestravam crianças e matavam pessoas. Mas as pessoas no rádio não pareciam em nada com isso. “Enquanto ouvia, ficava cada vez mais convencida – esse Jesus era o grande Mestre sobre quem meu pai tentou me falar. Jesus queria ser meu Senhor e Salvador, e eu queria segui-lo, como meu pai fez.”

Ela começou a pensar sobre essas lições todos os dias. Via um vizinho que sabia estar com fome e ouvia as palavras de Jesus: “Se você fizer isso a qualquer um dos meus pequeninos, a mim o fará”. Ela chegava em casa, exausta do trabalho no campo, com o coração ainda doendo pela perda do pai, e pensava sobre o que ouviu no rádio: O Senhor é meu pastor e nada me faltará (Salmos 23.1).

Ji-ho tentava orar como a pessoa no rádio disse. “Ele dizia que é possível falar com Deus a qualquer momento e que Deus quer nos ouvir. Muitas vezes, parecia que Deus ouvia minhas orações e queria que eu soubesse que estava comigo.” Conforme ela continuava aprendendo mais sobre Jesus, também descobria que sua vida mudava de outras formas.

Ela continuava faminta, mas passou a compartilhar sua comida. “Pensei sobre o que Jesus disse sobre ser sal e que meu pai me disse para eu nunca perder o sabor. Eu sabia que poderia abrir mão de uma parte da minha comida para meus vizinhos que não tinham um jardim. Eu esperava que isso mostrasse a eles de alguma forma que Jesus os amava”, compartilha.

Ji-ho sabia que era perigoso falar para alguém sobre Jesus. Os líderes do país não querem o povo adorando alguém ou algo além deles. Ela percebeu que foi por esse motivo que o pai tinha sido levado. Eles viram que o pai de Ji-ho tinha um Senhor que era maior que os líderes do país. “Eu sou cristã agora, servindo ao mesmo Jesus que meu pai e as pessoas no rádio. Posso ser a única cristã na Coreia do Norte. Mas talvez outras pessoas ouçam os programas de rádio também. Eu espero que algum dia encontre outro seguidor de Jesus. Seria maravilhoso compartilhar minhas esperanças e fé com alguém. Por agora, vou continuar ouvindo o rádio. Ele me ajuda a não me sentir sozinha. Vou continuar aprendendo mais sobre Jesus e como posso segui-lo mais de perto. Também vou continuar sendo sal para as pessoas ao meu redor, assim como meu pai me disse”, conclui.

Fonte: Missão Portas Abertas 



INTERCESSÃO MUNDIAL

Sudão

A perseguição aos cristãos permanece em um alto nível no Sudão, e há temores de que isso piore diante da contínua agitação.

Após Omar al-Bashir ser deposto em abril de 2019, o governo transicional do Sudão introduziu mudanças interessantes para que o quadro legal garanta os direitos humanos básicos para todos os sudaneses, não importando etnia, gênero ou religião. Entretanto, protestos em massa levaram à renúncia do primeiro-ministro Abdallah Hamdok em janeiro de 2022, e há temores de que o Sudão retorne aos anos autoritários do antigo presidente. Isso pode desfazer os passos positivos realizados quanto à liberdade religiosa sob o governo de transição. Embora a pena de morte por deixar o islamismo tenha sido abolida, há receio de que essa punição seja restabelecida.

Atitudes sociais com relação aos cristãos não mudaram. Isso é especialmente o caso em áreas fora da capital, Cartum. Cristãos ainda estão vulneráveis à perseguição extrema por parte da comunidade e da própria família, principalmente se tiverem se convertido do islamismo. Convertidos podem enfrentar agressão sexual e violência doméstica em suas casas, bem como estar vulneráveis à prisão e violência. O governo não disponibiliza proteção real para cristãos e outras minorias religiosas. Desde o golpe militar, quatro igrejas foram forçadas a fechar e, mesmo com a mudança no status oficial, igrejas e terras confiscadas ainda não foram devolvidas para os donos cristãos. Tentar construir novas igrejas ainda é extremamente difícil.

Em outubro de 2021, o exército efetivamente conduziu um golpe que acabou com o acordo de poder compartilhado com os membros civis do governo de transição. Isso foi seguido por protestos em massa no país, principalmente na capital. Manifestantes exigiram o fim do governo militar. O poder é firmemente mantido nas mãos dos militares. Muitos acreditam que o Sudão voltará aos anos autoritários do líder deposto, Omar al-Bashir. Isso pode desfazer os passos positivos feitos com relação à liberdade religiosa pelo governo de transição e intensificar a perseguição aos cristãos. Em agosto de 2022, o governo estabeleceu uma polícia comunitária que se assemelha à extinta polícia moral.

Em geral, a perseguição aos cristãos se intensificou no período de pesquisa (1 de outubro de 2021 a 30 de setembro de 2022), tanto em termos de violência quando na pressão enfrentada em várias esferas da vida.

Pedidos de oração do Sudão

– Interceda para que a paz prevaleça no Sudão e Deus estabeleça governantes que reforcem respeito duradouro pelos direitos humanos.
–  Ore para que os líderes das igrejas se envolvam com seus colegas muçulmanos — para um diálogo construtivo sobre como trazer verdadeira mudança em nível comunitário.
– Peça a Deus que os cristãos de origem muçulmana cresçam no conhecimento de Cristo e tenham sabedoria para falar corajosamente sobre ele.

Fonte: Missão Portas Abertas

Tome Nota!

Cultos em janeiro – No mês de janeiro, não teremos cultos aos domingos, às 8h, no Templo da rua Mato Grosso; nem às 19h, no Espaço Palhano. Manteremos os cultos das 10h e das 19h, no Espaço Esperança, além dos cultos nos Espaços Vila Marízia, União e Padovani.

Juventude amp – Vamos retomar os cultos do amp no dia 20 de janeiro, às 19h, no Espaço Esperança.

Retorno da Galera da Vila – Em janeiro a Pati (bonecos) estará ministrando as crianças nos cultos das 10h e 19h, no Espaço Esperança. A Galera da Vila retornará no dia 4 de fevereiro.

Para a sua Célula

Princípio

Princípio da Assertividade

(Mateus 5.37; Romanos 15.2, 14; Gálatas 6.1; Efésios 4.15)

Vou conversar com você no tempo certo, de maneira franca, respeitosa, direta, amorosa, sincera e controlada, a respeito de situações pessoais e da maneira de viver a vida cristã. Desse modo, a cada dia, cresceremos na comunhão, na fé e no amor, e nos revestiremos continuamente de Cristo.

Edificação na Célula

Texto Bíblico:

de acordo com o tema

Interação:

Em janeiro o tema das mensagens é livre.

Crianças:

Sugerimos que as crianças participem do momento de edificação juntamente com os adultos.

Olá! Nós somos uma igreja em células.

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