Eu lhes dou um novo mandamento: que vocês amem uns aos outros. Assim como eu os amei, que também vocês amem uns aos outros. Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros (João 13.34-35 – NAA).

Jesus sempre foi muito direto e claro em suas palavras, especialmente quando tratou de assuntos que lhe são tão caros e relevantes. O texto acima indica, de maneira categórica, a relevância, aos olhos de Jesus, do amor uns aos outros. Seu ensino revela o que importa ao seu coração.

Importa amar simplesmente: Eu lhes dou um novo mandamento: que vocês amem uns aos outros. Sua palavra é diretiva e determinante. Não coloca como uma opção, mas como ordem (João 15.12-17). De fato, torna-se a ordem natural de todo aquele que está em Cristo. Nós amamos, porque ele nos amou primeiro (1 João 4.19). Em outras palavras, porque ele nos amou primeiro, nós amamos. O amor é a expressão genuína e espontânea de quem vive em Cristo. Como está escrito: Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (1 João 4.8 – NVI); Quem não ama permanece na morte (1 João 3.14 – NAA). Quem conhece a Deus, simplesmente ama.

Importa amar do jeito certo: Assim como eu os amei, que também vocês amem uns aos outros. Não é qualquer tipo de amor, mas amor da mesma maneira do amor de Jesus: amor sem contrapartida (1 João 4.10) e imerecido (Lucas 23.41); amor que nos encontrou em pecado (Romanos 5.8; Efésios 2.1, 5; Colossenses 2.13); amor voluntário de quem escolheu nos amar (João 15.16); amor rico em misericórdia (Efésios 2.4), intenso e de “tal maneira” (João 3.16; 1 João 4.9); amor de dar a vida (João 15.13; 1 João 3.16) e de verter o sangue (Apocalipse 1.5); amor que jamais nos lançará fora (João 6.37) e não deixará ninguém nos arrebatar de suas mãos (João 10.28); amor eterno (Jeremias 31.3), desde o princípio (2 Tessalonicenses 2.13), até o fim (João 13.1); amor que excede o entendimento (Efésios 3.19); amor que é o vínculo da perfeição (Colossenses 3.14) e nos torna ricos (2 Coríntios 8.9); amor que lança fora todo medo (1 João 4.18); amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e jamais acaba (1 Coríntios 13.4-8); amor do qual nada poderá nos separar (Romanos 8.35, 38-39); amor que nos constrange (2 Coríntios 5.14) e é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo (Romanos 5.5). Ao percebermos o amor de Jesus, aprenderemos a amar como ele mesmo nos ama.

Importa amar de maneira notória: Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros. Quando nos amamos da maneira como Jesus nos amou, ficará visível e manifesto a todos ao redor e seremos conhecidos e reconhecidos como verdadeiros discípulos de Cristo. O mundo somente poderá crer quando nos vir amando uns aos outros com tanta intensidade a ponto de alcançarmos unidade perfeita (João 17.21). Não tem como passar despercebido o amor não fingido e ardente (1 Pedro 1.22) e intenso (1 Pedro 4.8) de uns para com os outros. O amor é, e sempre será, a maior revelação de quem é Jesus.

Jesus deixou claras a intensidade e centralidade da importância de nos amarmos uns aos outros (Romanos 13.8; 1 Tessalonicenses 3.12; 4.9; 1 João 3.11; 3.23; 4.7, 11-12; 2 João 1.5). Vamos, pois, desfrutar desse novo estilo de vida que temos acesso em Cristo, nosso maior amor.